Bíblia O COLISEUM

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10646670743 - Bradesco - Rodrigo Gaspar de Cerqueira

Gênesis 21

1 E Jeová visitou a Sara, como tinha dito; e Jeová fez a Sara como tinha prometido.

2 E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que os Deuses lhe tinham falado.

3 E Abraão pôs no filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, o nome de Isaque.

4 E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como os Deuses lhe tinham ordenado.

5 E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque seu filho.

6 E disse Sara: Os Deuses me deram motivo de sorrir; todo aquele que o ouvir sorrirá comigo.

7 Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos? Pois lhe dei um filho na sua velhice.

8 E cresceu o menino, e foi desmamado; então Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.

9 E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual tinha dado a Abraão, zombava.

10 E disse a Abraão: Ponha fora esta escrava e o seu filho; porque o filho desta escrava não herdará com Isaque, meu filho.

11 E pareceu esta palavra muito má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.

12 Porém disseram os Deuses a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua escrava; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência.

13 Mas também do filho desta escrava farei uma nação, porquanto é tua descendência.

14 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba.

15 E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores.

16 E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou.

17 E ouviram os Deuses a voz do menino, e bradou o mensageiro dos Deuses a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque os Deuses ouviu a voz do menino desde o lugar onde está.

18 Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação.

19 E abriu-lhe os Deuses os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino.

20 E estavam os Deuses com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro.

21 E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da terra do Egito.

22 E aconteceu naquele mesmo tempo que Abimeleque, com Ficol, príncipe do seu exército, falou com Abraão, dizendo: os Deus são contigo em tudo o que fazes;

23 Agora, pois, jura-me aqui pelos Deuses, que não mentirás a mim, nem a meu filho, nem a meu neto; segundo a beneficência que te fiz, me farás a mim, e à terra onde peregrinaste.

24 E disse Abraão: Eu jurarei.

25 Abraão, porém, repreendeu a Abimeleque por causa de um poço de água, que os escravos de Abimeleque haviam tomado à força.

26 Então disse Abimeleque: Eu não sei quem fez isto; e também tu não mo fizeste saber, nem eu o ouvi senão hoje.

27 E tomou Abraão ovelhas e vacas, e deu-as a Abimeleque; e fizeram ambos uma aliança.

28 pôs Abraão, porém, à parte sete cordeiras do rebanho.

29 E Abimeleque disse a Abraão: Para que estão aqui estas sete cordeiras, que puseste à parte?

30 E disse: Tomarás estas sete cordeiras de minha mão, para que sejam em testemunho que eu cavei este poço.

31 Por isso se chamou aquele lugar Berseba, porquanto ambos juraram ali.

32 Assim fizeram aliança em Berseba. Depois se levantou Abimeleque e Ficol, príncipe do seu exército, e tornaram-se para a terra dos filisteus.

33 E plantou pés de tamariscos em Berseba, e invocou lá o nome Jeová, Deus eterno.

34 E peregrinou Abraão na terra dos filisteus muitos dias.